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quinta-feira, 28 de junho de 2012

As mãos

Naquela manhã o jovem professor chegou à escola um tanto cabisbaixo. Problemas se somavam e pesavam sobre sua sensibilidade de jovem idealista. Estava difícil suportar. Foi então que, durante uma reunião de trabalho ele não pode controlar as lágrimas que lhe escorreram pelo rosto, em abundância. Uma amiga, que o observava, em silêncio, estendeu as mãos e segurou as dele, num gesto de ternura. Foi uma atitude simples, mas significou muito para aquele jovem, pois ele sabia que a amiga tinha uma vida super atarefada; muitas atividades e preocupações, filhos, marido, empresa, mas, mesmo assim, tinha tempo para dedicar ao amigo, para estender-lhe as mãos. Aquele gesto simples levou o jovem a escrever sobre a importância das mãos. O texto diz mais ou menos assim: As mãos podem muitas coisas: oferecer apoio no momento certo, estender-se para consolar, segurar firme para amparar. Mas o que mais podem as mãos? As mãos saúdam, as mãos sinalizam. As mãos envolvem, dão carinho. As mãos estabelecem limites. Escrevem. Abençoam. As mãos desenham no ar o "aDeus", o "até logo". As mãos agasalham. Curam feridas. Para o mudo a mão é o verbo. Para o idoso é a segurança. Para o irascível a mão erguida é ameaça. Para o pedinte a mão estendida é súplica. Para quem ama, a mão silenciosa, que acolhe a do ser amado, é felicidade. Para quem chora, a mão alheia é conforto. Há mãos que agarram, perturbadas. Há mãos que tocam, suaves. Há mãos que ferem. Há mãos que acariciam. Há mãos que amaldiçoam. Há mãos que abençoam. Há mãos que destroem. Há mãos que edificam, trabalham, realizam. Jacó estendeu as mãos para abençoar Efraim e Manassés. Moisés estendeu as mãos para transmitir a Josué a autoridade para conduzir o povo de Israel, em seu lugar. Jesus impôs as mãos sobre as crianças para abençoá-las. Também impôs as mãos para curar a filha de Jairo, o surdo-mudo, o cego de Betsaida, e tantos outros. Há pessoas que transmitem energias, através da imposição de mãos, entregando-se a essa tarefa tão bela de amor. Nossas mãos podem exteriorizar o amor, construindo templos, hospitais e escolas; fabricando vacinas e equipamentos médicos; alimentando famintos, medicando enfermos... Podem concretizar a paz social assinando tratados de armistício, escrevendo livros, guiando carros, pilotando aviões, varrendo ruas, tocando instrumentos musicais, pintando telas, esculpindo, construindo móveis, prestando serviços... Podem manifestar fraternidade, ao lembrarmos da essencialidade do humano, da sensibilidade, da empatia, estendendo-as a um irmão que, num dia difícil, põe-se a chorar. Pense nisso! Suas mãos são abençoadas ferramentas para construção de um mundo melhor. Use-as sempre para edificar, elevar, dignificar, apoiar, acenar com a esperança de melhores dias... Exibido em: 27/06/2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

MAIS OU MENOS

A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos. Tudo bem. O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum, é amar mais ou menos, é sonhar mais ou menos, é ser amigo mais ou menos, é namorar mais ou menos, é acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos. Exibido em 20/06/2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

POR QUE O DEFEITO É SEMPRE DO OUTRO?

Quando o outro não faz.. É preguiçoso. Quando você não faz… Está muito ocupado. Quando o outro fala… É intrigante. Quando você fala… É crítica construtiva. Quando o outro se decide a favor de um ponto… é “cabeça dura”. Quando você o faz… Está sendo firme. Quando o outro não cumprimenta, é mascarado. Quando você passa sem cumprimentar… É apenas distração. Quando o outro fala sobre si mesmo, é egoísta. Quando você fala… É porque precisa desabafar. Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção. Quando você age assim… É gentil. Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco. Quando você o faz… Está sendo compreensivo. Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo. Quando você faz… É iniciativa. Quando o outro progride, teve oportunidade. Quando você progride… É fruto de muito trabalho. Quando o outro luta por seus direitos, é teimoso. Quando você o faz… É prova de caráter. Quando você manda um e-mail com esse texto, é porque gosta dos amigos. Quando o outro manda… É um desocupado. Quando pensar em julgar o outro… olhe primeiro para dentro de você…. Em muitos julgamento mesquinhos, julgamos a nós mesmos na figura do outro. Exibido em 19/06/2012

terça-feira, 19 de junho de 2012

Siga em frente

Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte… Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia. Exibido em 18/06/2012 Autor Desconhecido

terça-feira, 12 de junho de 2012

“UMA LINDA IDEIA A SER IMITADA...”

Um dia, uma professora pediu aos seus alunos que fizessem uma lista dos nomes dos outros estudantes numa folha de papel, deixando algum espaço debaixo de cada nome. Depois pediu-lhes que pensassem na coisa mais bonita que poderiam dizer a todos os colegas e escrevessem-na. A professora utilizou o resto da aula para terminar o trabalho, mas na saída todos os estudantes entregaram as folhas. Naquele sábado a professora escreveu o nome de cada aluno numa folha separada, e acrescentou à lista tudo que os outros tinham sobre cada um. Na segunda-feira seguinte deu a cada estudante a lista com seus nomes. Logo após, a classe inteira estava sorrindo. “Verdade?” cochichavam. “Eu não sabia que era tão importante para alguém! E não pensei que eu agradasse tanto aos outros”. Eram as frases mais pronunciadas. Ninguém falou mais daquelas folhas na classe e a professora não soube se os meninos tinham discutido esta lição com os pais, mas não tinha importância: o exercício tinha alcançado o seu objetivo. Os estudantes estavam contentes com eles mesmos, e tornaram-se cada vez mais unidos. Muitos anos depois, um dos estudantes foi morto na guerra e a sua professora participou do funeral. Nunca tinha visto um soldado no caixão antes daquele momento: parecia tão bonito e tão maduro... A Igreja estava cheia de amigos do soldado. Todos os amigos que o amaram aproximaram-se do caixão, e a professora foi a última a despedir-se do cadáver. Um dos soldados presentes perguntou-lhe “A senhora era a professora de matemática do Mário”? Ela acenou com a cabeça, depois que ele contou que o “Mário falava muito dela”. Depois do funeral, muitos dos ex-colegas da classe de Mário foram juntos refrescar a cabeça. Os pais do Mário estavam lá, esperando obviamente para falar com sua professora. “Queremos mostrar-lhe uma coisa”, disse o pai, tirando uma carteira do bolso. “Acharam-na no camuflado do Mário quando foi morto. Nós pensamos que poderá reconhecer isto”. Abrindo a carteira, tirou com atenção dois pedaços de papel que tinham sido obviamente dobrados, abertos e reabertos muitas vezes. A professora soube ainda antes de olhar que aquelas folhas de papel eram aquelas nas quais os colegas de classe do Mário tinham escrito todos os elogios. “Muito obrigada por ter feito isso”, disse a mãe de Mário. “Como pode ver, o Mário preservou-o como um tesouro”. Todos os ex-colegas começaram a aproximar-se. Carlos sorriu timidamente e disse “eu ainda tenho minha lista. Está na primeira gaveta de minha escrivaninha em casa”. A esposa de Jorge disse que o marido tinha-lhe pedido que pusesse no álbum do seu casamento e Marília acrescentou que o seu foi preservado no seu diário. Victória, outra companheira, abriu a agenda e tirou a sua lista um pouco estragada, mostrando-a ao grupo. “Trago-a sempre comigo e penso que todos nós a temos guardada”. Naquele momento a professora sentou-se e chorou. Chorou por Mário e por todos os seus amigos que não o veriam mais. Há tantas pessoas no mundo que por vezes esquecemo-nos que a vida um dia acabará, e não sabemos quando isso acontecerá. Fale para as pessoas que ama, que são especiais e importantes para ti. Diga isso antes que seja tarde. Autor desconhecido

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