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quarta-feira, 25 de maio de 2011

QUEM NÃO SABE PERDER, PERDE SEMPRE

Pensamento: “Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.”

Mensagem: QUEM NÃO SABE PERDER, PERDE SEMPRE

Ninguém é obrigado a fazer o que queremos.
Nem sempre as coisas são como queremos e idealizamos, e é bom que isso seja assim, pois nem sempre o que queremos é o melhor para nós. Toda existência humana é marcada pela “condição de contradição”, ou seja, pela fraqueza, pecado e, conseqüentemente, pela queda.
Perder faz parte da vida e aceitar a própria condição limitada é sinal de sabedoria. É horrível conviver com alguém que crê ser absoluto e acredita que todos têm o dever de satisfazer suas vontades.
Há muitos pais que estragam seus filhos, porque não lhes ensinam que o “não” também faz crescer, e que a queda pode também ensinar. Há filhos que não aprendem, em casa, que na vida nós também perdemos.
Precisamos aprender a lidar com nossos fracassos. Muitos não suportam os fracassos próprios da vida, porque foram educados somente para ganhar.
Para superarmos as quedas impostas pela vida precisamos ter a humildade de saber perder.
As pessoas não são obrigadas a ser e a fazer o que queremos; elas não são obrigadas a corresponder às nossas expectativas.
A maturidade se expressa quando o coração consegue deixar livre um outro coração que não quis pertencer a ele nem corresponder a seus desejos.
O fato de sermos contrariados é uma experiência que nos faz mais fortes, pois, compreendemos que nossa maneira de pensar não é a única nem a melhor, e que não estamos sempre certos. Precisamos saber perder e sair de cena quando erramos, quando não estamos com a razão.
Perfeição cristã não significa ausência de erro, mas capacidade de perdoar e recomeçar sempre. Não temos a obrigação de acertar sempre, mas temos sim o dever de aprender com nossos erros. Quem não sabe perder perde sempre, pois acaba sendo humilhado pelo fato de não aceitar a própria fraqueza; querendo, assim, ser o que não é e fazer o que ainda não é capaz.
Quem não sabe perder busca sempre levar vantagem sobre tudo e todos, tornando-se alguém insuportável e arrogante.
A humildade é escola da virtude, e grandeza é aceitar com ternura aquilo que se é.
A vida não diz sempre “sim”, e a alma se torna grande quando é capaz de sorrir também diante do “não”. Aceitar que nem todos nos amam e que não somos bons e nem os melhores em tudo, são expressões de um coração que compreendeu verdadeiramente o que significa “viver bem”. A derrota é sempre uma possibilidade de recomeço e crescimento para quem sabe bem aproveitá-la. Que esta não seja para nós motivo de paralisia, mas um trampolim a nos lançar nos braços da vitória.


Programa exibido em 24/05/11!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sentir Deus

O jovem professor entrou na sala de aula e encontrou seus pequenos alunos debatendo, calorosamente, sobre Deus.
Como poderiam acreditar que Deus existe se não conseguiam vê-lo, nem tocá-lo?
Percebendo o nível da discussão filosófica das crianças, o professor pediu licença e propôs a eles uma experiência.
Colocou sobre a mesa dois copos transparentes com água e perguntou se eles podiam notar algo de diferente entre um e outro.
Os pequenos responderam, em uma só voz: "nenhuma diferença. Ambos contem água limpa."
Então o jovem deu a cada um deles uma colher, pedindo-lhes que provassem um pouco do conteúdo de cada copo.
Quando todos haviam experimentado tornou a perguntar: "e então, ainda afirmam que são iguais?"
E a resposta foi outra: "não, num dos copos a água é doce, no outro não é".
Aí o jovem educador disse: "acontece o mesmo com relação a Deus. Para perceber a sua existência é preciso experimentá-lo."
Não podemos vê-lo nem tocá-lo, mas podemos senti-lo.
E percebendo que a classe estava curiosa para saber mais a respeito dessas questões, o professor continuou com seus argumentos.
Deus não pode ser tocado com as mãos, nem medido com fita métrica, pesado na balança, ou visto com os olhos físicos.
Mas podemos sentir Deus ao tocar as pétalas de uma flor, sua textura aveludada, seu perfume, sua coloração única...
Não podemos medir Deus, mas podemos perceber sua presença nas manhãs claras e belas e nos pequenos seres que contemplam a natureza...
Não podemos pesar Deus, mas podemos perceber sua força geradora nas estrelas , galáxias no espaço sem fim e no impulso das ondas que agitam os oceanos.
Não conseguimos ver Deus com os olhos, mas podemos senti-lo na dança das estações... nas múltiplas expressões do bem e do belo, do amor ao próximo e da chama de esperança que vibra na alma de cada filho seu.
Deus é invisível, mas sua presença é evidente nas várias expressões do dinamismo da vida: No sangue que corre em nossas veias... No pulsar do nosso coração...
No Sol que dardeja ouro sobre a terra, possibilitando a vida...
Na Lua, satélite silencioso e solitário, que vigia o planeta durante as noites...
Na chuva, que cai de mansinho acordando as sementes que dormem sob o solo generoso...
Enfim... em tudo está Deus – E Deus está em todo o lugar...
Basta perceber ...


Programa exibido dia: 23/05/2011

sexta-feira, 20 de maio de 2011

QUEM É AMIGO E TEM AMIGOS VAI PERCEBER!

Pensamento: "Não encontre um defeito, encontre uma solução." (Henry Ford)

Mensagem: QUEM É AMIGO E TEM AMIGOS VAI PERCEBER!

Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro.
O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia:
“Hoje, o meu melhor amigo deu-me uma bofetada no rosto.”
Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram tomar banho.
O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo.
Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu na pedra:
“Hoje, o meu melhor amigo salvou a minha vida.”
O outro amigo perguntou:
- Por que é que, depois que te magoei, escreveste na areia e agora, escreves na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
- Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever onde o vento do esquecimento e o perdão se encarreguem de apagar a lembrança.
Por outro, quando nos acontece algo bom e grandioso, devemos gravar isso na pedra da memória do coração onde vento nenhum em todo o mundo jamais o poderá apagar.

Programa exibido em 19/05/11!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

UM GRANDE CORAÇÃO

Mensagem: UM GRANDE CORAÇÃO

Como demonstrar amor ao próximo?
Às vezes, marcamos uma data e vamos visitar um asilo.
Preocupamo-nos em levar coisas para os idosos: doces, frutas, guloseimas.
E vamos distribuindo, de mão em mão, meio às pressas.
De outras vezes, deixamos de ir porque dizemos não ter dinheiro para comprar algo para levar.
Como chegar de mãos vazias?
Nem pensamos que, para aquelas pessoas solitárias quase sempre esquecidas pelos familiares, o mais importante é alguém se dar.
Isto significa segurar suas mãos, levar uma tesourinha e cortar suas unhas e lixá-las.
Pegar um pente e escova e fazer um penteado diferente.
Amar o próximo é servi-lo onde se encontra, na circunstância que se apresente.
Ceder o lugar no ônibus é sinal de urbanidade.
Mas, convidar o idoso, deficiente ou a mãe com o bebê ao colo a se sentar, com um sorriso nos lábios e uma frase sugestiva, como:
"sente-se aqui. "Ficará mais confortável"... é amor ao próximo.
Amar ao próximo é fazer a alegria de alguém, por mais insignificante que ela possa parecer.
É ter olhos de ver a necessidade embutida nos olhos tristes.
É ter ouvidos de ouvir os soluços afogados na garganta e os pedidos jamais expressos.
Amar ao próximo é simplesmente ter a capacidade de olhar um pouco além de si mesmo.

Programa exibido em 18/05/11!

terça-feira, 17 de maio de 2011

SE AMAR FOSSE FÁCIL...

Pensamento: “Você deve ser a própria mudança que deseja ver no mundo"

Mensagem: SE AMAR FOSSE FÁCIL...

Se amar fosse fácil não haveria tanta gente amando mal,
nem tanta gente mal amada.
Se amar fosse fácil não haveria tanta fome, nem tantas guerras e nem gente sem sobrenome.
Se amar fosse fácil não haveria crianças nas ruas sem ter ninguém, nem haveria orfanatos porque as famílias serenas adotariam mais filhos.
Se amar fosse fácil não haveria esposas mal amadas e nunca ninguém negaria o que jurou num altar, nem haveria divórcio e nem desquite, jamais...
Se amar fosse fácil não haveria assaltantes, as mulheres gestantes não tirariam seu feto e nem haveria assassinos...
Mas o amor é um sentimento que depende de um "eu quero", seguido de um
"eu espero"...
Mas a vontade é rebelde, o homem, um egoísta que maximiza seu "eu",
por isso, o amor é difícil.
Jesus Cristo não brincava quando nos mandou amar.
E, quando morreu amando deu a suprema lição...
Não se ama por ser fácil, ama-se porque é preciso!

Programa exibido em 16/05/11!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O URSO E O ZOOLÓGICO

Pensamento: “Os defeitos dos outros não devem nos incomodar, mas sim nos ensinar.” Desconhecido
Mensagem: O URSO E O ZOOLÓGICO

Diz a lenda que o zoológico de Denver estava muito interessado em adquirir um urso polar. O diretor do zoológico naquela época, um velho senhor de cabelos grisalhos e grandes barbas brancas, tinha uma queda por ursos polares. Ele sempre admirou os corpos grandes e musculosos desses ursos, e respeitava a inteligência primordial que ele sentia demonstrarem em seus movimentos lentos mas elegantes e pelo que ele via em seus olhos penetrantes. Acima de tudo, entretanto, ele gostava de sua longa e densa pele de puro branco, que o lembravam das madeixas que adornavam seu próprio rosto. Por causa desta especial afinidade que ele sentia pelos ursos, o diretor decidiu que os ursos polares do Zoológico de Denver deveriam ter as maiores e mais naturalísticas jaulas dentre todos os animais do zôo. Assim ele pôs seus projetistas, engenheiros e operários para trabalhar na construção de um cercado tão grande e naturalístico em sua representação do esplendor da região ártica, que iria superar em arte e valor as jaulas de qualquer um dos maiores e mais famosos zoológicos do mundo.
A construção do cercado do urso polar andava pela metade, quando foi oferecido ao diretor um bom negócio de um dos mais bonitos ursos polares que até então tinha se visto. De fato, ao inspecionar o animal, o diretor quase achou que fitava um espelho, quando olhou dentro dos olhos do bruto e este, balançando para frente e para trás, devolveu o olhar fixo do diretor.
Como bons negócios com ursos polares não aparecem todo dia, o diretor decidiu ir em frente e comprar o urso, mesmo com o cercado apenas parcialmente construído. O urso foi sedado e quando acordou estava em uma pequena jaula feita com grossas barras de metal, colocada bem no meio do gigantesco cercado naturalístico ainda em obras. Ele permaneceria na jaula menor até que a estrutura maior estivesse pronta.
O pequeno cercado era grande apenas o suficiente para que o urso polar desse quatro passos de bom tamanho antes de dar de cara com as frias barras de metal. Nada mais tendo a fazer enquanto residia na pequena jaula, o urso logo desenvolveu um hábito de caminhar pelo minúsculo ambiente. Ele dava quatro passos em uma direção, empinava sobre as patas traseiras para lentamente girar 180 graus, com uma convicção de que somente ursos polares são capazes, para dar quatro passos na direção oposta antes de empinar lentamente, levantar as patas dianteiras e fazer a volta. Durante todo o dia o urso caminhava vagarosamente para frente e para trás na sua jaula, atentamente observando os operários que trabalhavam no imenso cercado em volta.
Finalmente, após meses de trabalho duro, os operários do zoológico terminaram a nova casa do urso polar. O urso foi novamente sedado e a pequena jaula de metal que foi o mundo do urso por tantos meses foi removida. Uma multidão de visitantes, juntamente com todos os funcionários e operários do zoológico e, é claro, o orgulhoso diretor, se amontoaram ao redor do cercado e ansiosamente esperaram para ver como o urso se sairia no seu novo e magnífico ambiente. O urso polar acordou, cautelosamente apoiou-se nos pés e sacudiu da cabeça os restos do sono induzido pela droga sedativa. O diretor quase podia sentir a excitação que certamente estava sendo construída no peito do urso enquanto se preparava para explorar seu belo ambiente natural. Ele ansiosamente assistiu ao urso dar quatro lentos, mas resolutos passos antes de empinar, patas dianteiras ao ar, e se virar para dar quatro passos na outra direção, empinando novamente enquanto se virava e caminhava sobre seus primeiros passos e empinava...


Autor: Robert B. Dilts e outros
Programa exibido em 11/05/11!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

EU ENVELHECI!

Pensamento: "Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma."
Albert Schweitzer

Mensagem: EU ENVELHECI

Um dia desses uma jovem me perguntou como eu me sentia sobre ser velha. Levei um susto, porque eu não me vejo como uma velha. Ao notar minha reação, a garota ficou embaraçada, mas eu expliquei que era uma pergunta interessante, que pensaria a respeito e depois voltaria a falar com ela.
Pensei e concluí: a velhice é um presente. Eu sou agora, provavelmente pela primeira vez na vida, a pessoa que sempre quis ser. Oh, não meu corpo! Fico incrédula muitas vezes ao me examinar, ver as rugas, a flacidez da pele, os pneus rodeando o meu abdome, através das grossas lentes dos meus óculos. E constantemente examino essa pessoa velha que vive em meu espelho e que se parece demais com minha mãe, mas não sofro muito com isso.
Não trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, e o carinho de minha família por menos cabelo branco.
Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais condescendente comigo mesma, menos crítica das minhas atitudes. Tornei-me amiga de mim mesma. Não fico me censurando se quero comer um bolinho-de-chuva a mais, ou se tenho preguiça de arrumar minha cama, ou se compro um anãozinho de cimento que não necessito, mas que ficou tão lindo no meu jardim. Conquistei o direito de matar minhas vontades, de ser bagunceira, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar paciência no computador até às 4 da manhã e depois só acordar ao meio-dia?
Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos das décadas de 50, 60, 70 e se, de repente, chorar lembrando de alguma paixão daquela época, posso chorar mesmo!
Andarei pela praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulharei nas ondas e darei pulinhos se quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros. Eles, também, se conseguirem, envelhecerão.
Sei que ando esquecendo muita coisa, o que é bom para se poder perdoar. Mas, pensando bem, há muitos fatos na vida que merecem ser esquecidos. E das coisas importantes, eu me recordo freqüentemente.
Certo, ao longo dos anos meu coração sofreu muito. Como não sofrer se você perde um grande amor, ou quando uma criança sofre, ou quando um animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão a força, a compreensão e nos ensinam a compaixão.
Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser forte, apesar de imperfeito.
Sou abençoada por ter vivido o suficiente para ver meu cabelo embranquecer e ainda querer tingi-los ao meu bel prazer, e por ter os risos da juventude e da maturidade gravados para sempre em marcas profundas em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes que seus cabelos pudessem ficar prateados.
Conforme envelhecemos, fica mais fácil ser positivo. E ligar menos para o que os outros pensam. Eu não me questiono mais.
Conquistei o direito de estar errada e não ter que dar explicações.
Assim, respondendo à pergunta daquela jovem graciosa, posso afirmar:
- "Eu gosto de ser velha". Libertei-me! Gosto da pessoa que me tornei.
Não vou viver para sempre, mas enquanto estiver por aqui, não desperdiçarei meu tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupando com o que virá.
E comerei sobremesa todos os dias e repetirei, se assim me aprouver...
E penso que nunca me sentirei só.
Sou receptiva e carinhosa, e se amizades antigas teimam em partir antes de mim, outras novas, assim como você, busquem em mim o que terei para oferecer enquanto viver: experiência e muito amor...

Programa exibido em 10/05/11!

terça-feira, 10 de maio de 2011

FILHOS DO CORAÇÃO

Pensamento: “Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor.”

Mensagem: Filhos do coração

Era uma noite como outra qualquer. Luciana estava sentada no chão a folheando o álbum de família. Os irmãos brincavam na sala com o Rafa e o Manecas, o cão e o gato que, sendo os melhores amigos, às vezes pareciam os piores inimigos.
De repente, o silêncio foi interrompido pela curiosidade de uma menina de cinco anos.
— Mãe… como é que eu nasci? Porque é que não há fotografias minhas de bebê aqui no álbum?
A mãe percebeu que aquela, afinal, ia ser uma noite muito especial. Levantou-se do sofá e foi sentar-se ao lado da filha.
— Vou te contar a história mais bonita do mundo e a mais especial, porque é a tua história. Sabes como nascem os bebês?
— Nascem de repolhos grandes! — exclamou o Manuel.
— Não é nada… chegam no bico das cegonhas! — contrapôs o Jorge.
Maria desatou a rir e avançou com a sabedoria de quem acredita que domina o mundo do alto dos seus dez anos:
— Os bebês nascem das barrigas das mães!
— Nem todos — interrompeu a mãe —, alguns filhos nascem nos corações!
Nesse momento até as certezas de Maria, a irmã mais velha desapareceu.
Curiosos, os irmãos aproximaram-se da mãe, prontos para ouvir esta história que, como todas as histórias importantes, começa com um…
— Era uma vez…— disse o pai de Luciana que acabou de entrar na sala.
— …um coração que engravidou de amor — acrescentou a mãe.
— Os corações também engravidam? — interrompeu Luciana curiosa.
— Claro que sim! Esse coração, tal como as barrigas das mães, cresceu tanto, tanto, que se apaixonou por uma menina cor de canela e de trancinhas no cabelo que escolheu fazer parte desta família — respondeu o pai emocionado.
— Sabe Luciana… há várias maneiras de criar uma família, mas o importante é o amor que une as pessoas dessa família, porque as famílias são para sempre — concluiu a mãe.
— Mesmo quando se zangam? — perguntou o Manuel.
— Claro… não vês que, apesar de se zangarem, o Rafa e o Manecas se adoram e não conseguem viver um sem o outro? — lembrou a mãe.
A Luciana ouvia em silêncio com muita atenção mas, quanto mais lhe explicavam, menos conseguia entender. Pegou na mão da mãe, obrigando-a a fixar o olhar no seu, que suplicava por mais esclarecimentos.
— Então como é que eu cheguei ao teu coração grávido, mãe?
— Já vai entender… mas, o mais importante é que você está dentro do nosso coração, como todos os teus irmãos.
Pelo olhar perdido de Luciana, todos conseguiram imaginar a confusão que reinava na sua cabeça. O pai avançou com mais explicações:
— Sabe Luciana, existem muitos lugares no mundo onde os pais não têm condições para criar os filhos e por isso, têm que deixá-los em instituições como aquela no Gana, na África, onde nós te vimos pela primeira vez — acrescentou a mãe.
— E nesses lugares existem muitas crianças como eu, mamãe? — perguntou Luciana.
A resposta chegou pela mão da irmã mais velha, a quem os dez anos davam direito legítimo a uma resposta sempre na ponta da língua:
— Espalhados pelo mundo, existem crianças de todas as raças e cores que precisam de pais, porque os seus pais da barriga não puderam cuidar deles como eles mereciam.
Raças era uma palavra difícil para os irmãos mais novos. O Manuel sabia que era preciso perguntar para conseguir aprender e, por isso, não hesitou:
— O que são raças, papai?
— Raças são características diferentes das crianças que nascem em todas as partes do mundo: No Brasil, em Portugal, no Gana, na China…
Para Luciana nunca tinha ocorrido perguntar porque é que a sua cor de pele era diferente da dos seus irmãos ,afinal somos todos diferentes uns dos outros! Há crianças gordas, magras, altas, baixas, de olhos azuis e outros de olhos castanhos. A cor da sua pele foi sempre aquela, portanto era uma característica sua.
Ela também sabe que o que é realmente importante sente-se com o coração. E o seu coração dizia-lhe que o importante é o amor que une as famílias e o sentimento de segurança que os filhos têm junto dos pais.
— Ao te ver pela primeira vez, o nosso coração cresceu tanto, tanto, que se apaixonou e, desde esse momento, a nossa vida deixou de fazer sentido sem você — revelou a mãe com ternura.
Luciana ficou em silêncio a saborear o olhar apaixonado dos pais e a pensar em todas as crianças que não têm uma família.
Imaginou as crianças que não pertencem a ninguém e que adormecem à noite sem ter os pais ao seu lado para lhes contarem uma história. Imaginou como deve ser difícil não receber um beijo da mãe todas as manhãs. Imaginou como se devem sentir sozinhas as crianças que estão à espera de conhecer os seus pais do coração…
Espontaneamente correu e abraçou os seus pais com toda a força que conseguiu, numa tentativa desesperada de lhes fazer sentir todo o amor que tem por eles.
— Que bom que é ter uma família! — exclamou feliz.
E a sabedoria dos dez anos de Maria traduziu-se numa verdade simples que, no coração, todos sentem como uma certeza:
— Luciana a nossa família não seria a mesma sem ti.
— É verdade Luciana, estamos muito felizes por termos uma irmã como você — acrescentou o Jorge.
— Papai, e o que acontece às outras crianças que ainda não tem uma família? — perguntou o Manuel.
— Estão à espera de encontrar corações apaixonados que engravidem de amor e consigam formar uma família como a nossa — explicou o pai.
— Sabem que às vezes isso acontece muito depressa, mas outras, demora mais tempo. Porém o mais importante é que, no final de tudo, encontrem uma família — concluiu a mãe.
Luciana ficou tranqüila com as palavras da mãe em relação as outras crianças que ainda se encontram a viver em instituições. Contudo, uma dúvida insistia em formar a covinha que aparecia na sua bochecha esquerda sempre que algo a preocupava:
— Mamãe, mas como é que esses pais que engravidam do coração conseguem escolher umas crianças e deixar lá outras?
— Na verdade, filhota — explicou a mãe orgulhosa da sensibilidade da filha —, esses pais não escolhem os filho, mesmo que não percebam, eles é que são os escolhidos. Um coração só engravida quando se apaixona, por isso é que pouco importa se os filhos nascem da barriga das mães ou dos seus corações. O amor só pode ser um laço natural porque ninguém nos pode obrigar a amar!
— Você, por exemplo, — continuou o pai – nos escolheu no dia em que te conhecemos e, depois de nos conquistar, deixou que nós te amassemos. As fotografias sua que faltam aí no álbum não são importantes, porque a nossa história de amor começou mais tarde, e nem todas as histórias de amor tem de começar numa maternidade.
— Se pensares bem, filhota — acrescentou a mãe —, não há fotografias de todos os momentos felizes que passamos juntos, porque alguns desses momentos guardamos dentro do coração, que é o melhor álbum da nossa vida!

Autor: Alexandra Borges; Luís Figo; Ana Cardoso.


Programa exibido em 09/05/10!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

AMIGO APRENDIZ

Pensamento: “Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito e inspirar esperança onde há desespero.”

Mensagem: AMIGO APRENDIZ

Quero ser teu amigo
Nem demais e nem de menos
Nem tão longe e nem tão perto
Na medida mais precisa que eu puder
Mas amar-te como próximo, sem medida,
E ficar sempre em tua vida
Da maneira mais discreta que eu souber
Sem tirar-te a liberdade
Sem jamais te sufocar
Sem forçar a tua vontade
Sem falar quando for a hora de calar
E sem calar quando for a hora de falar
Nem ausente nem presente por demais,
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo,
Mas confesso,
É tão difícil aprender,
Por isso, eu te peço paciência
Vou encher este teu rosto
De alegrias, lembranças!
Dê-me tempo
De acertar nossas distâncias!


Programa exibido em 05/05/11!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

FAMÍLIA

Pensamento: “Amigos são aqueles que desafiaram a genética para fazerem parte da nossa família.” Desconhecido

Mensagem: FAMÍLIA

Tropecei em um estranho que passava e lhe pedi perdão.
Ele respondeu:
- Me desculpe, por favor; não a vi.
Fomos muito educados um com o outro, nos despedimos e seguimos nosso caminho.
Mais tarde em casa, ao estar cozinhando, estava meu filho muito perto de mim.
Ao me virar quase esbarro nele, imediatamentegritei com ele; ele se retirou sentido, sem que eu notasse quão duro que lhe falei.
Ao deitar-me, Deus me disse suavemente:
-Trataste a um estranho de forma cortês. Mas destrataste o filho que amas.
Vá à cozinha e encontrarás umas flores no chão, perto da porta. São as flores que ele cortou e te trouxe, rosa, amarela e azul.
Estava calado para te entregar de surpresa e não viste as lágrimas que chegaram a
seus olhos…
Me senti miserável e comecei a chorar. Suavemente me aproximei de sua cama e lhe disse:
-Desperta pequeno! Desperta!
São estas as flores que cortaste para mim?
Ele sorriu e disse:
- Sim. As encontrei junto de uma árvore, e as cortei porque são bonitas como você,
em especial a azul.
- Filho, sinto muito pelo que te disse hoje, não devia gritar com você.
Ele respondeu:
- Está bem mamãe, te amo de todos os modos.
- Eu também te amo e adorei as flores, especialmente a azul…
Entenda que se morreres amanhã, em questão de dias a empresa onde trabalhas cobrirá seu posto.
Mas a família que deixamos sentirá a perda pelo resto da vida.
Pensa neles, porque geralmente nos entregamos mais ao trabalho do que a nossa Família.
Será que não é uma inversãode valores pouco inteligente?

Programa exibido em 04/05/11!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A PAZ

Pensamento: "Não podemos escolher como vamos morrer. Ou quando. Podemos somente decidir como vamos viver."

Mensagem: A PAZ

“Não existe dia antes que a noite termine” e não há colheita sem semeadura.
Por isso, tenha paciência, saiba aguardar, há um momento certo para cada coisa.
E o que te parece longe demais, se vence com o primeiro passo.
E o que te parece impossível, se materializa diante do seu esforço.
Por isso, acalme-se.
A paz interior é o seu maior tesouro, não deixe que a ansiedade venha rouba - lá, nem permita que alguém a destrua, seja com atitudes ou comentários.
Seja você revestido da certeza, de que a noite mais escura vai passar, a chuva mais forte, mesmo seguida de raios, vai dar lugar ao sol, ao arco-íris e o arco-íris é sinal de esperança, confiança de Deus nos homens, nova oportunidade de crescer e seguir rumo ao novo horizonte, confiante.
Que você seja revestido da paz, que você a conquiste como tesouro, guarde-a em seu coração como quem ama.
Zele por ela e espalhe-a, como boa semente que o vento leva, por onde você for, assim, ela sempre voltará mais forte para o seu interior.
É a sabedoria quem diz que com a paz, saberás que tu és imensamente feliz!

Programa exibido em 03/05/11!

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